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Educação Executiva
21 de novembro de 2025
4 min de leitura
Três lições que mudaram minha forma de trabalhar e aprender
Fazer meu primeiro curso internacional foi muito mais do que aprender novos conteúdos — foi sair da rotina, conviver com o diferente e me observar em novos contextos.

Ítala Lessa - Embaixadora Laiob
Alumni Laiob - Gestão Estratégica de Negócios - ISCTE Executive Education
Fazer meu primeiro curso internacional foi muito mais do que aprender novos conteúdos — foi sair da rotina, conviver com o diferente e me observar em novos contextos.
Esses foram os três aprendizados mais valiosos que levei dessa jornada:
1. Ninguém está totalmente pronta, e tudo bem
Chegar sozinha em outro país, para estudar com um grupo de pessoas que nunca vi na vida, me tirou completamente da minha zona de conforto.
Por mais apoio que a equipe do LAIOB forneça antes do curso, era impossível prever como seria conviver, interagir e aprender com tantas histórias diferentes.
E foi aí que veio o primeiro grande aprendizado: você não precisa estar 100% pronta para se jogar em uma experiência transformadora. A autoconfiança não vem do domínio total do que está por vir — ela nasce da abertura para aprender no processo.
Ali, percebi o valor de me adaptar, escutar mais, me permitir não saber e, ainda assim, construir conexões reais e significativas.
2. Aprendi tanto nas conversas de corredor quanto nas aulas
Compartilhar dias intensos com pessoas de diferentes áreas, cidades, idades e trajetórias me ensinou mais sobre trabalho em equipe do que muitos cursos.
Foram conversas no café, insights durante os intervalos, histórias de superação no almoço. Treinei a arte de escutar sem pressa, de respeitar ritmos diferentes, de fazer perguntas mais empáticas e até de lidar melhor com a ansiedade de estar em um ambiente totalmente novo.
No fim, entendi que diversidade real exige mais do que tolerância: exige curiosidade, humildade e flexibilidade. E isso, definitivamente, é uma competência essencial para qualquer pessoa que trabalha com produtos, equipes ou pessoas.
3. Estratégia não se sustenta sem estrutura
Claro que teve aprendizado técnico — e um dos mais impactantes foi entender a lógica da metodologia VRIO (Value, Rarity, Imitability, Organization).
Essa abordagem me mostrou que, mais do que ter boas ideias, um negócio precisa ter estrutura para sustentá-las ao longo do tempo.
Isso mudou a forma como penso priorização de roadmap, decisões de investimento e até a maneira como avalio oportunidades dentro de uma empresa.
Foi uma aula clara sobre a diferença entre desejar algo e estar, de fato, preparado para realizá-lo — no produto e na carreira.
No fim, descobri que estudar fora não é só sobre sair do país. É sobre sair de si e voltar maior.
Se você tem a oportunidade de estudar fora, recomendo com toda convicção: não vá apenas em busca de conhecimento. Vá aberto a se transformar. Porque é exatamente isso que acontece.
#Desenvolvimento Pessoal#Liderança#Experiência Internacional#Cultura
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