LAIOB
Home/Insights/Como evitar a aversão a riscos como parte da cultura organizacional para incentivar a inovação dos líderes corporativos
Voltar aos insights
Como evitar a aversão a riscos como parte da cultura organizacional para incentivar a inovação dos líderes corporativos
Inovação
09 de dezembro de 2025
4 min de leitura

Como evitar a aversão a riscos como parte da cultura organizacional para incentivar a inovação dos líderes corporativos

A aversão a riscos é uma das maiores barreiras invisíveis ao crescimento das organizações. É o medo de errar que, muitas vezes, impede equipes brilhantes de propor ideias novas e líderes experientes de inovar. Durante a aula do professor Paul Benedict, no programa de Management pela Ohio University em Outubro de 2025, ficou claro que inovar não é apenas sobre criatividade — é sobre coragem institucional.

Mariana Gaida - Embaixadora Laiob

Mariana Gaida - Embaixadora Laiob

Alumni Laiob – Management na Ohio University

A aversão a riscos é uma das maiores barreiras invisíveis ao crescimento das organizações. É o medo de errar que, muitas vezes, impede equipes brilhantes de propor ideias novas e líderes experientes de inovar. Durante a aula do professor Paul Benedict, no programa de Management pela Ohio University em Outubro de 2025, ficou claro que inovar não é apenas sobre criatividade — é sobre coragem institucional. Benedict trouxe uma reflexão poderosa: o risco é o motor da inovação. Sem ele, as empresas permanecem presas em zonas de conforto que parecem seguras, mas são exatamente o contrário — são o terreno onde a estagnação floresce. A cultura de “não falhar” faz com que times se tornem reativos, buscando apenas cumprir o esperado, em vez de testar o possível. Evitar a aversão a riscos exige um reposicionamento cultural. Significa reconhecer que o erro faz parte do processo de aprendizado e que ele deve ser tratado como dado, não como culpa. Líderes inovadores não perguntam “quem errou?”, mas “o que aprendemos?”. São eles que criam ambientes onde o experimento é bem-vindo e a curiosidade é recompensada. Na prática, essa mudança começa de cima. É o exemplo das lideranças que determina o quanto uma empresa pode ousar. Um líder que compartilha seus próprios aprendizados e admite suas falhas dá permissão para que o time também tente. E quando o risco é estruturado, acompanhado e refletido — e não apenas evitado — a inovação deixa de ser discurso e passa a ser parte viva da cultura organizacional. A lição que trago dessa aula é simples, mas profunda: a inovação nasce onde o medo do erro morre. E cabe a cada um de nós, como líderes, profissionais e agentes de cultura, criar o espaço psicológico e institucional para que isso aconteça.
#Inovação#Liderança#Cultura Organizacional#Gestão de Riscos#Experiência Internacional

Compartilhe este insight

Newsletter LAIOB

Receba os melhores insights sobre educação executiva.