Não tem como negar: a tecnologia está, dia após dia, ganhando mais espaço e influência por todo o mundo. Ficou pra trás o tempo em que a inovação estava atrelada apenas a aquele computador com monitor de tubo que tínhamos em casa ou ao smartphone com câmera fotográfica. A tecnologia está em absolutamente tudo: nas ruas, nas empresas, nos hospitais, nas escolas… e para comprovar este último item, podemos citar a matéria recentemente publicada pelo The New York Times.
No texto, a autora Natasha Singer cita nomes de gigantes da tecnologia, como Marc Benioff, diretor executivo da Salesforce, Reed Hastings, o cabeça da Netflix, e Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. O que eles estão fazendo? Influenciando o ensino em escolas americanas! Em outras palavras, preparando os jovens de hoje para que eles sejam o futuro no Vale do Silício.
Salesforce
O que era para ser “apenas” uma doação para comprar notebooks e instalar rede Wi-Fi nas escolas ganhou uma dimensão muito maior. Benioff, o bilionário por trás da Salesforce (o principal fabricante de software de gerenciamento de relacionamento com clientes baseado na nuvem), propôs que as autoridades da cidade de São Francisco fossem mais ousadas. E, por meio da Salesforce.org, desenvolveu seu próprio modelo de filantropia corporativa que consiste em doar 1% do capital da empresa para programas comunitários. O dinheiro foi aproveitado para contratar professores de matemática e desenvolver um currículo abrangente para ciências da computação, desde a pré-escola até o último estágio do Ensino Médio. Até agora, o Salesforce.org forneceu cerca de 20 milhões de dólares para as escolas americanas.
Netflix
Aqui, as estrelas são os algoritmos e Reed Hastings, que investiu cerca de 11 milhões de dólares no DreamBox Learning. A plataforma de ensino de matemática, assim como a Netflix, usa algoritmos, por meio de algumas lições animadas, para prever o que é bom aos seus usuários. Quando os alunos concluem um exercício, eles ganham pontos que podem ser trocados por recompensas virtuais. O mais legal é que o sistema rastreia os cliques do aluno e monta uma aula personalizada, o que auxilia, e muito, os professores. Da mesma maneira como acontece na Netflix, na lista de filmes ou séries recomendados para cada usuário. Hoje, estima-se que mais de dois milhões de alunos usem o programa.
Educação personalizada. É assim que Mark Zuckerberg define o software que o Facebook ajudou a desenvolver. A ideia é uma dinâmica de ensino na qual os professores não são mais líderes de sala de aula, e sim facilitadores e mentores, e os alunos ajudam uns aos outros. Através de seus notebooks, os estudantes usam o software para selecionar suas próprias tarefas (o programa consegue mostrar aos alunos os exercícios que eles precisam para completar o ano letivo e eles conseguem gerenciar a ordem de execução). Cada um estuda no seu próprio ritmo, enquanto os professores também conseguem identificar a evolução e as dificuldades de cada estudante.
Leia aqui a matéria na íntegra e aproveite para treinar a gramática e a interpretação de texto em inglês.
Criado em 2014, o Grupo LAIOB – Latin America Institute of Business oferece programas customizados em universidades americanas e promove imersão de executivos latino-americanos nos ambientes mais inovadores do mundo. Tudo isso graças a um processo facilitado e desburocratizado onde cada cliente é atendido em suas expectativas e necessidades particulares.