Conheça a nova geração de unicórnios tecnológicos da América Latina

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As startups chamadas de unicórnios recebem esse nome por causa de seu valor de mercado. Elas fazem parte de um seleto grupo de empreendimentos que atingiram a marca de 1 bilhão de dólares de avaliação. Em um cenário cada vez mais competitivo, o desempenho demonstra a capacidade de ser disruptivo e oferecer algo em escala.

Até pouco tempo, essas startups apareciam apenas nos Estados Unidos — principalmente, no Vale do Silício —, na Europa e na Ásia. Agora, uma inédita leva de estabelecimentos latino-americanos também se posiciona com essa diferenciação.

Conheça mais sobre a nova geração de unicórnios que vem mudando as facetas tecnológicas da América Latina.

O seleto grupo das latinotechs

Em toda a América Latina, há alguns empreendimentos que se destacam pela explosão de sucesso, crescimento e ganho de valor de mercado. O grupo de unicórnios da região apresenta soluções variadas, mas muito conhecidas no mercado.

No Brasil, o PagSeguro oferece novas formas de comprar pela internet com total segurança Já o Nubank é uma fintech que se transformou em sensação por desburocratizar o sistema bancário e apostar no atendimento.

A 99 é a principal concorrente do Uber, com a disponibilidade de motoristas de táxi. Enquanto isso, a ArcoEducação é voltada para soluções de educação, como conteúdo e tecnologia.

Em outros países, surge a colombiana Rappi. Trata-se de uma opção de entrega de qualquer item e que conta com mais de 30 mil profissionais. Na Argentina, a Etermax é uma desenvolvedora de games famosos, como o “Perguntados”.

Os desafios encontrados

Praticamente todas as empresas que se consolidam entre os unicórnios latino-americanos encararam cenários pouco favoráveis. O Nubank, por exemplo, teve que lidar com a grande concentração do sistema bancário, também conhecida como spread. Já a 99, assim como a fintech anterior, precisou superar a recessão e econômica e a retração do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

A colombiana Rappi teve que trazer um novo modelo de negócio e angariar profissionais capazes de atender a demanda. Já a argentina Etermax lidou com a crise econômica de 2009 e com o cenário desfavorável da economia de seu país.

Tudo isso fez que essas empresas se tornassem muito mais resilientes e preparadas para encarar os desafios do mercado. Como resultado, conseguiram se destacar e aproveitar a explosão dos negócios na região.

O que esperar do futuro

Embora as empresas chamadas de unicórnios ainda sejam raras, existe uma boa perspectiva para a América Latina. Se, antes, os empreendimentos do tipo surgiam apenas acima da linha do Equador, é cada vez maior a probabilidade de outras startups atingirem esse patamar.

Os investimentos, principalmente por meio das capital ventures, continuam a todo vapor. Em contrapartida, muitos países da região têm se recuperado e mostrado abertura e propensão a negócios. Então, não é difícil imaginar que existe um grande potencial que pode ser explorado e desenvolvido entre os países do bloco.

A nova geração de unicórnios de tecnologia da América Latina demonstra como o mercado é repleto de possibilidades. Vale a pena se inspirar nesses exemplos e buscar aplicar algumas de suas lições.

O que você pensa sobre essas alternativas tão famosas? Deixe o seu comentário e não perca o debate!