Israel é um país conhecido por constantes conflitos. A China, por sua vez, é uma região aparentemente mais fechada e reclusa. O Vale do Silício, embora tenha uma realidade totalmente diferente dessas duas, ainda é um local muito novo.
Mas uma coisa todos eles têm em comum: são palco da evolução tecnológica e da inovação, lugares perfeitos para quem deseja empreender e construir um espaço sólido no mercado.
Enquanto outros países e regiões caminham a passos miúdos nessa transformação tão intensa do cenário corporativo, Israel, China e Vale do Silício já se estabeleceram em definitivo como os três maiores polos de empreendedorismo de todo o mundo. Hoje, inúmeras empresas expandem seus serviços para lá, para ter mais respaldo em pesquisa e acesso a recursos que permitam um desenvolvimento mais amplo. Sem contar as várias startups que surgem por lá e hoje apresentam seus serviços globalmente.
Sem dúvidas, um dos principais motivos que fazem com que isso aconteça é o fato de que os governos desses lugares apliquem incentivo constante em seu ambiente de inovação. Mas como e por que isso acontece? É o que você vai descobrir agora, com a leitura deste artigo.
O que o governo de Israel faz para seu ambiente de inovação e empreendedorismo?
Em Israel, o governo não poupa investimentos em seu ambiente de inovação e empreendedorismo. Para começar, ele disponibiliza algumas linhas especiais de crédito para quem deseja iniciar seu próprio negócio. Além disso, quase não existe burocracia para esse processo. Em aproximadamente 15 dias, a empresa está aberta e em pleno funcionamento.
Além disso, os órgãos públicos do país também são incentivados a comprar, utilizar e adotar produtos e serviços dessas startups e empresas. Sejam de porte pequeno, médio ou grande, basta ser inovadora para que receba esse estímulo. Outro ponto importante em Israel é que o governo está sempre preocupado em expandir recursos que incluam suas universidades: algumas delas, inclusive, estão entre as 150 melhores de todo o mundo.
A inovação também recebe bastante atenção do governo de Israel. Pesquisadores de universidades públicas, inclusive, são totalmente livres para criar um produto, desenvolvê-lo e vendê-lo com a abertura de seu negócio. Essa característica não é tão comum em outros lugares do mundo, e é por isso que a região é berço de grandes centros de pesquisa, como da Microsoft, da Apple e do Google.
E na China, como isso acontece?
A China é uma das maiores economias mundiais atualmente. Anualmente, ela cresce cerca de 7%, graças a abertura que o país deu a seu mercado. Hoje, para fomentar seu ambiente de inovação e empreendedorismo, o país se mostra bastante engajado em oportunidades de cooperação internacional. Por isso, se transformou em um cenário muito mais convidativo e confortável para quem deseja empreender, deixando até mesmo o Brasil para trás.
Embora ainda bastante burocrático, o processo para abrir uma nova empresa tem passado por muitas mudanças. Agora, o governo investe em melhorias para que a burocracia diminua e para que cada etapa flua com muito mais rapidez. Essa característica faz com que o mercado chinês se torne ainda mais competitivo, uma vez que em cerca de 30 dias uma empresa já está em pleno funcionamento e em total conformidade com as leis.
A China também sai na frente quando fica claro que seu governo investe bastante em educação, pesquisa e infraestrutura. Como percebeu que em sua base tecnológica haveria um novo caminho para a economia, passou a aplicar dinheiro em pesquisa e desenvolvimento, em políticas públicas que ajudam o pequeno e médio empreendedor e na isenção tributária para essas pessoas.
No Vale do Silício é a mesma coisa?
O Vale do Silício é uma região mais bem estruturada, com mais recursos e acessibilidade. Contudo, o governo também é bastante presente no desenvolvimento de seu ambiente de inovação e empreendedorismo. O Vale abriga diversas universidades, consideradas como o coração do local, e que recebem incentivo financeiro constante por parte do governo. Estrangeiros são muito bem-vindos por lá.
E, em relação a essa questão, o governo também se manifesta sempre de forma favorável. Afinal, mais de 37% da população não nasceu no Vale, e grandes empresas como Intel e YouTube tiveram pelo menos um imigrante entre seus fundadores. Além do trabalho exemplar nas universidades, o governo americano também trabalha constantemente para atrair talentos e abastecer as cidades através de vários programas e ações, que beneficiam também regiões próximas ao Vale.
Por exemplo, em Detroit a indústria de moda e design cresce a cada dia mais. Também nessa localidade, é grande o esforço para eliminar a maior parte das burocracias que impedem que o sonho de um negócio próprio vire realidade. Esse é outro motivo que também atrai tanta gente de fora e que faz com que as oportunidades se solidifiquem com mais facilidade. Portanto, se você já fala inglês e sabe se comunicar bem, esse pode ser o primeiro destino a ser considerado para cultivar uma boa ideia e lucrar com isso.
Qual dos três lugares sai na frente?
Mesmo em um mercado tão competitivo, ainda não é possível definir qual desses três lugares sai na frente quando o assunto é ambiente de inovação e empreendedorismo. Todos os governos se mostram empenhados e interessados em alimentar esse cenário, já que bons frutos para economia, educação e tecnologia são colhidos de forma geral e beneficiam também a população local. Cada um deles possui suas próprias características e vantagens.
Se você é empreendedor e pretende iniciar seu negócio em alguma dessas regiões, vale a pena fazer um estudo mais aprofundado e entender o que é preciso fazer para se estabelecer por lá como estrangeiro diante de seus propósitos. Quem sabe você não realiza antes de ir em definitivo uma imersão ou mesmo um intercâmbio de estudos para se familiarizar com o local?
De qualquer forma, a tendência é que Israel, China e Vale do Silício se desenvolvam cada vez mais e continuem firmes como os três maiores polos de inovação no mundo. A nós, resta acompanhar essa evolução para não ficar para trás. Concorda? Deixe um comentário abaixo com sua opinião e aproveite para contar qual desses lugares mais chama a sua atenção!
Criado em 2014, o Grupo LAIOB – Latin America Institute of Business oferece programas customizados em universidades americanas e promove imersão de executivos latino-americanos nos ambientes mais inovadores do mundo. Tudo isso graças a um processo facilitado e desburocratizado onde cada cliente é atendido em suas expectativas e necessidades particulares.