As 8 coisas que você precisa fazer para preservar seu patrimônio

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Construir patrimônio é uma tarefa essencial para obter segurança e até independência financeira. Para isso, é preciso economizar, aplicar e gerenciar, até atingir um

montante considerado satisfatório.

No entanto, fazer dinheiro é apenas uma parte do processo. Afinal, não basta construir patrimônio e, pouco tempo depois, vê-lo ruir por escolhas ruins. O ideal é buscar a proteção de todas as formas, pois isso viabiliza a manutenção dos seus valores.

Veja, a seguir, 8 ações que podem ajudá-lo!

1. Dê atenção às responsabilidades legais

Quem investe em empresas — seja como dono ou como sócio — sabe que há regimes diferentes, do ponto de vista legal. Há alguns modelos que estabelecem responsabilidade limitada, enquanto outros são extensivos. Na prática, isso significa que você pode ser responsabilizado por dívidas, processos ou obrigações, como no caso da falência.

Para evitar problemas do tipo, é fundamental entender como funciona cada contrato. Veja, por exemplo, se a sua responsabilidade está associada ao seu investimento inicial ou se ela é solidária aos outros sócios. Antes de se envolver legalmente, é preciso ponderar.

Considere, ainda, outros elementos, como o contrato de casamento ou de partilha de bens, se for o caso. É importante buscar as alternativas que ofereçam maior proteção, de modo que um imprevisto não corroa o seu patrimônio.

2. Invista no mercado imobiliário

Não é porque você já tem um nível de riqueza desejável que deve deixar de investir. Ao fazer aplicações financeiras, é viável obter rendimento e, assim, equilibrar melhor as entradas e as saídas.

Um dos jeitos mais seguros é por meio do investimento imobiliário. Em primeiro lugar, ele é versátil. É possível comprar imóveis na planta e revendê-los quando estiverem prontos ou mesmo alugar um imóvel. Também dá para reformar antigos e lucrar com a valorização.

Outro ponto tem a ver com a segurança. Trata-se de algo em médio e longo prazo, à prova da inflação e que, na pior das hipóteses, pode ser usado como bem. Além de tudo, traz mais liquidez que muitos investimentos. Certas aplicações só dão lucro quando são realizadas ou vendidas, enquanto o aporte imobiliário permite lucrar com o aluguel desde o começo.

3. Diversifique os investimentos

Não é porque o investimento imobiliário é atraente que deve ser o único da sua carteira. Na verdade, o melhor é recorrer a uma diversificação. Isso consiste em escolher opções da renda fixa e da renda variável, além de serem atreladas a indicadores e a mercados diferentes.

Investir na Taxa Básica de Juros (Selic) e na inflação, por exemplo, permite aproveitar as flutuações em curto, médio e longo prazo. Ao mesmo tempo, fazer aplicações em fundos multimercado ou em câmbio garante uma proteção extra. Desse modo, é possível compensar perdas e multiplicar ganhos.

4. Tome cuidado com as tendências do mercado

De tempos em tempos, é comum surgirem novas oportunidades de investimentos. Diante de resultados iniciais positivos, chamam a atenção de milhares ou milhões de pessoas e se transformam na nova febre do momento.

A menos que você esteja disposto a arriscar, o ideal é evitar essas possibilidades. Primeiramente, elas não apresentam histórico, o que significa que não há segurança sobre a continuidade dos resultados.

Além disso, se milhões de pessoas se interessam pela oportunidade, é improvável que ela seja lucrativa para todas. Então, o melhor é se manter com o que já tem funcionado para o seu patrimônio.

5. Conte com o apoio de um bom contador

Para preservar sua riqueza é preciso realizar um pagamento adequado de impostos. Com algumas estratégias, dá para conseguir abatimentos legais e, assim, pagar um valor menor.

Para que isso seja possível, é fundamental ter o suporte de um contador com boas referências. O profissional pode elaborar um planejamento tributário, o qual define as formas de pagar menos imposto e com tudo legalizado.

Apenas tome cuidado para não cair na armadilha de esconder dinheiro do Fisco, como por meio de offshores. Ao aparecer na malha fina da Receita Federal, você terá que pagar multas muito pesadas.

6. Procure por conselhos legais confiáveis

Além das orientações de um contador, é preciso recorrer a um bom advogado. O profissional é o responsável por garantir todo o direcionamento jurídico e sobre a forma como você utiliza o seu dinheiro.

A atuação do especialista deve ser voltada para a boa definição de contratos de negócios, mesmo entre famílias e amigos. Diante de imbróglios legais, ele é o responsável por conduzir certas atitudes, de modo a evitar prejuízos.

7. Não se esqueça do seguro

Quando a intenção é proteger e preservar sua riqueza, também é preciso se preocupar com o seguro. No geral, as pessoas tendem a fazer apólices inadequadas ou mesmo a não realizar essa etapa tão necessária.

Quem tem um negócio como principal fonte de renda, por exemplo, tem que se preocupar em resguardar o local contra intempéries e imprevistos. Caso algo aconteça, o reembolso é garantido pela seguradora.

O mesmo vale para imóveis residenciais, veículos e até investimentos. Desse jeito, as situações que fogem ao controle deixam de ser um problema. O melhor é procurar apólices com as coberturas e com os valores adequados, de modo a obter total proteção.

8. Tenha um bom plano patrimonial

Além de tudo, é muito importante pensar em como será feito o seu plano patrimonial. Não dá para saber se você vai ficar doente, incapacitado ou mesmo falecer. Por mais que esse não seja o desejo, o ideal é estar preparado.

Com o auxílio de um advogado especializado, planeje toda a sucessão patrimonial. O melhor é estabelecer um planejamento de uso dos recursos, como entre a família ou até organizações de caridade. A boa estruturação evita problemas como a dificuldade de inventário ou as disputas legais pela partilha de bens.

Na hora de preservar sua riqueza, segurança e antecipação são palavras de ordem. Ao se cercar de bons profissionais e seguir essas indicações, o seu patrimônio ficará protegido e será mantido com muito mais facilidade.

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